Como os blogues são vistos por pessoas de várias nacionalidades,entendi por bem,antes de postar os meus escritos,dar a conhecer ao mundo alguns dos bons poetas portugueses mais esquecidos.
Segundo J.Prado Coelho,Cesário Verde é«Poeta-pintor(«Pinto quadros por letras,por sinais»),«...cantor do natural».
Eis,para mim,um dos seus mais belos poemas:
De tarde
Naquele pique-nique de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela;
E que,sem ter histórias nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.
Foi quando tu,descendo do burrico,
Foste colher,sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois,em cima duns penhascos,
Nós acampámos,inda o sol se via;
E houve talhadas de melão,damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.
Mas,todo púrpuro,a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas!
CESÁRIO VERDE(1855-1886)
Querido João:
ResponderEliminarQue lindo que é«este ramalhete rubro das papoulas»!
Um beijinho da
Mana
Olá João Alberto
ResponderEliminarUma honra para mim receber a tua encantadora visita. E um enorme prazer conhecer o irmão da querida amiga Beatriz. Fiquei encantada com a beleza destes versos. Um bela iniciativa compartilhar os poemas dos poetas de sua linda Terra. Este aqui é um espetáculo. Gostaria muito de tornar-me sua seguidora se você permitir, mas não encontrei o gadget de seguidores. Voltarei oportunamente para me deleitar com outros belos poemas.Um abraço
Gracita
Olá Gracita
ResponderEliminarEu é que me sinto agraciado,ainda para mais por saber que gostaria de ser minha seguidora.Acontece que,em questões de Informática,ainda sou pior do que a Mana.Mas vou tentar pôr esse gadget.Entretanto posso dizer,sem saber se adianta,que se chega assim ao meu blog
http://vivendoseaprende2013.blogspot.com
Um abraço da
João Alberto